quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Novas oportunidades são trafulhice de A a Z"

Antigo ministro das Finanças, Medina Carreira defende regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho


Medina Carreira, antigo ministro das Finanças arrasou terça-feira à noite o programa Novas Oportunidades, classificando-o de «trafulhice» e «aldrabice». O ex-governante defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho, escreve a Lusa.
Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal «é uma miséria» e que as escolas produzem «analfabetos».
«[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada», argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é «uma mentira» promovida pelo Governo.
«[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução», acusou.
Defendeu um regime educativo «exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba».
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de «burrice». «Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?», inquiriu.



Fonte: TVI24.iol.pt

sexta-feira, 11 de setembro de 2009


O escritor angolano Vítor Burity da Silva será o primeiro autor africano de língua portuguesa com obra publicada pela Porto Editora graças ao duplo lançamento de “Rua dos anjos” e “Este lago não existe”, que serão apresentados a 12 de Setembro, às 21h30, no Clube Literário do Porto. A apresentação das obras, que marcará o arranque da colecção Literatura Plural, estará a cargo do jornalista Júlio Magalhães. No final haverá música ao vivo e um Porto de Honra.Vítor Burity apresenta assim ao público português dois trabalhos em prosa poética. Em “Rua dos anjos”, segundo explica a sinopse, “Serafim, nome de anjo, coabita com os demónios da terra, numa rua que tem, como qualquer outra, um nome: Rua dos Anjos. Nela há cafés e tabernas repletos de almas, de vozes, de ruídos. Dorme no chão e convive com a rua, só. Até que a aparição angelical de uma misteriosa mulher há-de salvá-lo dos belzebus urbanos que andam por aí à solta.”Já “Este lago não existe”, trata-se, segundo a Porto Editora, de “uma mescla de luz e trevas, real e imaginário”, sendo “um livro para ler devagar, uma obra na qual, segundo Pepetela, ‘uma frase por vezes irrompe em explosão e uma palavra surge inesperadamente para nos surpreender… e encantar’”.Os livros vão estar disponíveis também em Angola e Moçambique, onde o Grupo Porto Editora está representado através da Plural Editores Angola e da Plural Editores Moçambique.

sexta-feira, 13 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

Cientistas podem ter descoberto causa dos cabelos brancos

Cientistas acreditam ter descoberto a causa dos cabelos brancos.

Os cientistas da Universidade de Bradford, no Reino Unido, trabalharam em conjunto com os especialistas das Universidades Mainz e de Luebeck, da Alemanha, tendo concluído que os cabelos grisalhos são causados pela grande acumulação de peróxido de hidrogénio devido ao desgaste do folículo, o que bloqueia a pigmentação natural do cabelo.


A perda da cor nos cabelos é aceite como parte do processo de envelhecimento, mas especialistas afirmam que a compreensão de como o cabelo fica branco pode ajudar na descoberta de uma forma de prevenção.


A investigação foi publicada na revista científica Faseb, da Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental. Segundo o coordenador do estudo, Karin Schallreuter, os especialistas examinaram culturas de células de folículos capilares humanos.


"A descoberta é um grande avanço na compreensão da descoloração do cabelo e traz novas ideias para combater o problema", disse Schallreuter, citado pela BBC.


Através das análises feitas, os cientistas descobriram que a acumulação de peróxido de hidrogénio foi causado pela redução de uma enzima que tem como função transformá-lo em água e oxigénio.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

“Este lago não existe” encheu a biblioteca municipal da Maia


Foram muitos os amigos e conterrâneos de Vitor Burity da Silva que se juntaram na Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho para testemunhar a primeira apresentação pública do livro “Este lago não existe”.
A obra, e de acordo com a descrição do autor, “refere-se aos sonhos e às realidades do amor, em que o protagonista não citado na história se apaixona por alguém no sonho, e que nos jornais que encontra descobre que essa pessoa morreu em 1945. Quando acorda, depara com as dificuldades da vida, do dia-a-dia e do amor”.
Desta forma, Vitor Burity da Silva leva até aos leitores uma história de amor contada em forma de romance poetizado. O livro apresenta-se num formato prático, com cerca de 140 páginas. Esta é a quinta publicação do escritor, sendo que de uma delas, a “Rua dos Anjos” foram retirados textos que constam dos manuais escolares obrigatórios do 12º ano, em Angola.
O autor tem ainda várias obras que se encontram concluídas e que aguardam pela sua publicação.
Foi a sua paixão pelo Porto e pela Maia, uma das cidades onde reside, que motivaram o autor a escolher a Maia para apresentar, pela primeira vez, o livro “Este lago não existe”. “Sou angolano, mas gosto muito do Porto. Há uma ligação cultural muito forte no Porto, é o sítio culturalmente mais forte em Portugal. E o Douro é o rio mais bonito que já conheci”, justificou Vitor Burity da Silva.
Depois da Maia, o livro é apresentado em Lisboa na Associação de Angolanos. Segue-se depois a promoção do livro em Angola, junto das editoras, tendo em vista a sua publicação.
É, por norma, de noite ou de manhã que Vitor Burity da Silva se sente mais inspirado para escrever. “As coisas fluem com naturalidade. O meu género de escrita, o romance, é acima de tudo baseado no que é a dor da vida porque, como dizia Fernando Pessoa, ’sem dor não escrevo’. A inspiração sai naturalmente, escrevo cerca de mil palavras por dia”. A PRIMEIRA MÃO o escritor revelou ainda que, a partir do “Este lago não existe”, tem já sete livros concluídos, cada um deles com cerca de 140 páginas.
Fernanda Alves
(Notícia a desenvolver no jornal Primeira Mão de sexta-feira)