domingo, 21 de novembro de 2010

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

"Ciclo"

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O TITANIC

Era uma noite nórdica, loira e calma. No meio do mar o TITANIC vestia-se para a festa. As senhoras passeavam-se no convés ostentando jóias e sorrisos. Os cavalheiros, de smoking, saboreavam cognacs e havanos. A orquestra animava o baile inaugural do paquete mais moderno e mais seguro do mundo. O champanhe corria a rodos e a lua iluminava a efémera felicidade daqueles rostos.

Inesperadamente, um terrível estrondo. O TITANIC cambaleou e, do porão, subiram jactos de água. O pânico instalou-se por dentro da confusão da gritaria. Lentamente o barco afundou-se a pique nas entranhas do mar.

Tudo naquela viagem tinha sido cientificamente estudado, previsto e programado. Menos aquele iceberg gigantesco do qual – como aprendemos na escola – apenas se via uma quinta parte. Ele andava por ali a rondar, à espreita. Mas, nos festejos da festa, ninguém o pressentiu, ninguém o viu no fundo dos binóculos.

E no entanto, colossal, ele estava lá.

***

Portugal está a bater no fundo. E não é de agora, já vem de longe, de muito longe.

Mas só agora, quando o icebergue da crise internacional destapou a realidade das contas do País, é que nos demos conta do tamanho do rombo que nos ameaça.

Não adianta nada estar agora a fazer julgamentos sumários, a atirar pedras aos que estão mais à mão, ou a apontar culpados. Porque, no fundo – uns mais, outros menos – todos fomos e somos responsáveis (excepto naturalmente aqueles cujas vidas já se afundavam mesmo antes do naufrágio).

O erro fatal foi a confusão que fizemos entre Liberdade e Prosperidade. É que a Liberdade não é nenhuma árvore das patacas. E pensámos que era.

Quando entrámos para a Europa fizemo-lo como se fosse uma espécie de seguro de vida contra as ditaduras. E isso nos bastava. Eu era deputado na altura. E confesso que na minha cabeça – como na dos outros – não dominava a ideia de que, com a adesão, Portugal viria a ser inundado com rios de dinheiro durante muitos anos.

E o que fizemos desses biliões?

Os subsídios à agricultura – em vez de servirem para a sua modernização – foram desbaratados em jeeps e vivendas no Algarve. E a CAP, que agora tanto barafusta, o que fez para o impedir?

E quanto à “formação” dos trabalhadores portugueses, o que aconteceu? – Cursos fantasmas e virtuais, onde muita gente se encheu de dinheiro e ninguém aprendeu coisa nenhuma. E os sindicatos – que agora até vão fazer uma greve nacional – o que é que então fizeram para moralizar este forrobodó?

E quantos barcos de pesca os subsídios europeus mandaram para o fundo, deixando Portugal a importar 70% do peixe que consome?

E os filantrópicos bancos a oferecerem cartões de crédito a tudo o que mexia: Uma casinha nova? Um carrinho de último modelo? Uma viagenzinha ao Brasil? Era o “gaste agora e pague depois”!

***

É um injusto erro pensar que Portugal é o único e mau exemplo da excepção à regra. Não é. Então a Islândia não era o país mais rico do mundo? E a Irlanda não era o exemplo do país modelo? E a Espanha, aqui tão perto, não era para nós motivo de inveja e frustração? E a Grécia? E a Itália? E a Inglaterra? E os Estados Unidos?

Como na história do TITANIC – embora viajando em camarotes diferentes – todos os passageiros iam no mesmo barco. E todos se afundaram juntos.

Bem sei que o mal dos outros não deve servir-nos de consolo. Mas, pelo menos, é reconfortante sabermos que não estamos sós. Ou, como dizem as canções, “não, não sou o único” … “afinal havia outra”.

Porque todos cometemos os mesmos erros. Porque todos embarcámos nos TITANICS das ilusões. Porque todos fomos gastando o que não podíamos. E há muito que se acabaram as especiarias das Índias, o ouro do Brasil, a exploração das colónias. Ponto final.

Porque chegámos onde chegámos?

Simplesmente porque andámos muito tempo a divertirmo-nos nos luxos do TITANIC, o barco mais seguro do mundo. E porque nunca acreditámos em icebergues.

Ps:- Se foi possível ir buscar os mineiros chilenos ao fundo da mina, também é possível saírmos do buraco onde nos metemos. É possível. Mas é preciso tempo – muito tempo – muito trabalho, e muita perseverança.

Por: José Niza

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Viva o dia de hoje

Cada dia é uma oportunidade de tornar sua vida o que você quer que ela seja. Tudo é possível quando você trabalha para isso, um dia de cada vez. Pule um dia e você perderá uma chance. Tente fazer tudo ao mesmo tempo e você falhará.


Trabalhe constante e firmemente, dando importância a cada dia, e você atingirá suas metas. Hoje você tem a chance de crescer, de fazer um pouco mais do que você fez ontem, um pouco melhor, com um pouco mais de eficiência. Todo mundo pode fazer um pouco mais, aprender um pouco mais e crescer um pouco mais a cada dia. Logo, com um esforço consistente, esses “pedacinhos” se somam e transformam em grandes realizações.


Há alguma coisa que você queira mudar? Hoje é o dia de começar a fazê-lo. Existe algo que você queira conquistar? Hoje é o dia de começar a fazer com que tudo isso aconteça. Você precisa perder peso? Hoje é o dia de começar a fazê-lo. Não na próxima segunda-feira ou no mês que vem: hoje. Você merece alcançar seus objectivos quanto antes. Controle o dia de hoje e você controlará sua vida.


DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS...

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar flutuando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais e, também, para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.

Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado.

No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

-"Viemos resgatá-lo", disseram os tripulantes da embarcação.

-"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.

- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!

É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.

Passe essa mensagem para as pessoas que você conhece e quer bem. Alguém pode estar precisando...

Autor Anónimo


Os não ditos...

As palavras às vezes cortam como uma faca e de maneira irreflectida ferimos os outros, mesmo se os amamos, sem que haja retorno. Conscientes disso é que em muitos dos casos, nos calamos, quando tudo o que pensamos e sentimos nos queima por dentro.

Essas coisas são os não ditos das relações e da vida.

As palavras que não dizemos, mas não enterramos também, estão sempre entre nosso coração e nossa garganta e nos ferem interiormente. São opções que fazemos, seja para não machucar outras pessoas, seja, simplesmente, pela falta de coragem de sermos nós, inteiros e límpidos.

A comunicação é a base de todo relacionamento saudável. Pessoas que se amam, que seja na amizade, no amor ou nas relações familiares, devem estar prontas para serem quem são, para perdoar e receber perdão.

Não nos calaríamos tanto se soubéssemos que o outro nos ouviria com a alma, nos entenderia e continuaria a nos amar, apesar de tudo. Mas as pessoas, por mais maduras que pareçam, nem sempre estão prontas para ouvir as verdades, se essas forem doloridas. Assim são criadas as relações superficiais, onde pensamos tanto e falamos de menos, onde sentimos e sufocamos.

Nos falta um pouco de humildade para aceitar nossa imperfeição, aceitar que o outro possa não gostar de algo em nós e ter o direito de dizê-lo. Nos falta a ousadia de sermos nós, sem essa máscara que nos torna bonitos por fora e doentes por dentro.

A comunicação na boa hora, com as palavras escolhidas e certas, consertaria muitos relacionamentos, sararia muitas almas, tornaria as pessoas mais verdadeiras e mais bonitas.

Sabemos que as pessoas nos amam quando nos conhecem profundamente, intimamente e continuam nos amando. Quando com elas temos a liberdade e coragem de dizer: isso eu sinto, isso eu sou.


( Letícia Thompson)


O MOMENTO CERTO

Se você espera a hora certa de agir, o momento em que todas as condições sejam ideais, quando suas chances de sucesso estejam garantidas, esse momento nunca chegará. As circunstâncias nunca são perfeitas. Sempre haverá inúmeras razões para não agir.

Ainda assim, se algo deve ser feito, terá de ser sob circunstâncias menos que perfeitas. Quando você aceita o fato de que nunca haverá um momento perfeito, então todos os momentos são perfeitos.

As circunstâncias, quaisquer que elas sejam, funcionarão em seu favor se você trabalhar sem se importar com elas.

As condições desfavoráveis, do jeito que estão, podem ser superadas. O momento actual não é perfeito, mas é o que temos para trabalhar. Ou você o usa, ou o perde para sempre.

Agora não é o momento perfeito, mas é o momento certo para começar a lutar pelos seus ideais. Faça isso agora ou arrependa-se depois.

Autor Anónimo